Arte criada com referência no ponto riscado (pemba) de Pai Jobim
O design é composto por guia (fio de contas) escrevendo Pai Jobim
na bandeira nas cores e elementos que identificam a entidade.
Faz parte da coleção entidades e guias espirituais 2019.
Apesar de toda a história de dor, injustiça e sofrimento
enfrentado pelos negros no Brasil, após passarem pela sofrida expiação,
desencarnaram e alcançaram a evolução.
Foram acolhidos por Zambi e Oxalá na Aruanda e hoje em
dia baixam em nossos terreiros, trazendo a paz, a sabedoria e,
principalmente, ensinando-nos a importância do amor ao próximo, da humildade e
da caridade.
Devemos aos pretos velhos todos os conhecimentos dos Orixás,
pois o culto à Eles nasceu no continente africano.
As sessões de pretos velhos são marcadas pela calmaria que
invade o terreiro. Uma sensação de paz e amor toma conta do ambiente, fazendo
com que os filhos de fé sintam essa energia de luz e de sabedoria que se
manifesta.
Os atabaques são tocados de maneira mais leve, mais suave.
Assim como com qualquer outra entidade, todo o respeito é prestado para com
nossos vovôs e vovós. Geralmente, tais entidades chegam arcadas, demonstrando o
peso da idade e o sofrimento que tiveram. Os pretos velhos quando manifestados,
gostam de sentar em seu “toco” (um banquinho), fumar seu “pito” (cachimbo ou
palheiro) e auxiliar aqueles que precisam. Com sábios ensinamentos, sabem tocar
na ferida moral de cada filho de fé, ensinando a maneira correta de se viver,
qual seja: Com amor ao próximo, com amor em Deus e com a prática constante da
caridade.
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