O Parque Nacional de Denali oferece, um dia por semana, a
possibilidade de fazer uma rota, sempre saindo do centro de visitantes, e
sempre acompanhado por um guarda florestal.
Primeiro subi até o Monte Healy, e penso que ninguém que se
aproxima deste local deve perdê-lo.
O mapa do centro de visitantes me colocou em esta marcha.
O mais difícil de se fazer em torno do centro, devem ser os 25%
de inclinação e o acrescentar os cerca de 12 km.
No entanto, não pode ser considerada uma marcha difícil ou
tecnicamente difícil.
As montanhas Denali são espetaculares.
É possível fazer parte do trajeto no ônibus do próprio
parque.
Pouco depois de passar a estrada, existe um belo vidoeiro com
muitos choupos, amieiros e abeto e uma variedade e quantidade de cogumelos, que
não tinha visto em nenhum outro lugar, seguramente seria uma delícia a qualquer
micologista.
O solo, pelo menos nesta primeira seção baixa, é totalmente
acarpetado com musgo, que juntamente com os cogumelos é um indicador claro da
grande quantidade de chuvas que neste momento suporta grande parte do
território do Alasca.
Não tenho o que reclamar das três semanas que passei neste
território fantástico, apenas alguns dias choveram, desta forma nenhuma mudança
foi feita nos planos.
Nesta primeira seção, você tem que atravessar uma ponte de
madeira, para continuar entrando em uma mistura de tundra e taiga, que pelo
menos nesta época do ano é a mais bonita.
Ficava imaginando como estaria esta paisagem daqui a alguns
meses, com uma boa camada de neve.
No caminho começa a apontar o Healy e, à medida que
avançamos, ele começa a inclinar-se mais e mais, atraindo algumas espinhas que,
conforme subimos, também se tornam mais curtas e íngremes.
Embora antes de alcançar o primeiro ponto de vista e deixar
a área arborizada, a queda aumenta consideravelmente, não é nada impossível a
menos para quem está acostumado a fazer caminhadas pela montanha e tem um
mínimo de condicionamento físico.
Recomenda-se silencio evitando de alguma forma, ursos, alces
e outros animais... não irritando os verdadeiros donos deste território.
Foi um pouco mais de duas horas de caminhada, com várias
paradas para fotos e curtir a delícia de paisagem.
O que é de se lamentar, porém necessária é a proibição de se
levar algum alimento evitando o grizzly sempre com fome, cujo cheiro, sendo
muito mais desenvolvido do que a visão é capaz de detectar alimentos a vários
quilômetros de distância.
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